Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2024

Bolsonaro lidera lista de suspeitos que usaram o X, ao arrepio da Lei

Arquivado em:
Segunda, 23 de Setembro de 2024 às 20:34, por: CdB

vNesta segunda-feira, sem revelar os nomes que integram o rol de suspeitos, a Polícia Federal (PF) admitiu estar prestes a iniciar um processo minucioso de investigação para identificar usuários brasileiros que desrespeitaram a ordem de suspensão imposta pelo ministro do STF.

Por Redação – de Brasília

O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, está no topo da lista dos suspeitos que aproveitaram uma breve janela ilegal no bloqueio à rede X (ex-Twitter), na semana passada, para publicar pesadas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi acusado, frontalmente, de furtar joias do Erário brasileiro

Nesta segunda-feira, sem revelar os nomes que integram o rol de suspeitos, a Polícia Federal (PF) admitiu estar prestes a iniciar um processo minucioso de investigação para identificar usuários brasileiros que desrespeitaram a ordem de suspensão imposta pelo ministro do STF. A informação foi publicada, inicialmente, na coluna da jornalista Malu Gaspar, do diário conservador carioca ‘O Globo’.

 

Rede social

A decisão judicial, publicada no início deste mês, bloqueou o uso da rede social em todo o território brasileiro, após uma série de descumprimentos de decisões judiciais e pela ausência de um representante legal da empresa do bilionário sul-africano Elon Musk, no Brasil.

Sem citar o Moraes, o ex-presidente afirmou que a decisão de bloquear a rede X foi “censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais”.

“O X foi banido por questionar decisões judiciais que exigiam não só a remoção pontual de postagens, mas a exclusão permanente de perfis. Isso é censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais. Pior: ao banir a maior rede social do país, não foi uma empresa que foi punida, mas milhões de brasileiros, privados do acesso livre à informação e do direito de se expressar”, concluiu.

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